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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Marcas

Imagine-se como uma jovem, que tenha cerca de 16 anos. Apesar da idade, adorava sair com os pais. Em um dia comum de sábado, voltando do teatro, acabou de ver a peça com seus pais. No caminho para o carro, com seus pais, vocês são abordados num assalto, e sua mãe é atingida por uma arma de fogo.
Seu pai a carrega até o carro; usa à sua mão para pressionar a ferida para impedir o sangramento, mas faltando uma rua para o hospital, ela morre nos seus braços.
Seu pai começa a tomar remédios para dormir, chegando ao ponto de quase se dopar. Como ele tem que nos sustentar sozinho, passa a viajar por vários dias.
Minhas lagrimas todas as noites caem no travesseiro por horas, não há uma noite que eu não me sinta só, sem as conversas com minha mãe ou os abraços do meu pai.
Quando estava quase no desespero, meu pai pediu para meu primo, que ficasse alguns dias comigo, fazendo-me companhia. Eu o adorava. Era meu melhor amigo.
Um dia ele disse que ia chegar mais tarde. Chegou diferente estava estranho, parecia tonto, aparentemente ia cair. Aos poucos foi se aproximando de minha cama, quando ia perguntar se estava bem.
Ele me agarrou, me beijava, mas seu beijo era tão ruim quanto o próprio “fogo” para pele. Suas mãos eram como lanças pesadas machucando e forçando meus braços. Na minha esperança gritei, mas seu corpo se lançou sobre o meu, senti como se fosse uma tonelada caindo sobre meus pulmões, quase pararam; não sentia mais minha respiração, quando estava quase desmaiando pensando que era o final da dor. Minhas lagrimas caíram mais uma vez, mas dessa vez a dor era outra, era a pior que já havia sentido. -A perda da Inocência.
Sentindo nojo, após ficar lúcido meu primo ainda foi capaz de bater-me. O vizinho que havia ouvido meus gritos de socorro, naquela situação, assassinou meu primo à facadas na minha frente. Ao tentar me ajudar, gritei. Meu corpo não suportava mais. Tinha medo de me ferirem novamente, de machucarem ou de ver outra violência de pessoas morrendo na minha frente, não suportava mais.
Corri como estava, até o telhado de meu prédio. Quando ia me jogar, sentindo nojo de mim, o cheiro dele estava em meu corpo. Ouvi sirenes, e um jovem que gritava. Mas...
Naquele momento, fechei os olhos para me jogar. E, ouvi uma voz dizendo:
“j”-filha
-Quem é?
 “J”: Não faça isso, sou eu o Deus de sua mãe. Lembra que todos os domingos ela te chamava para ir até a igreja. Era o único programa que você não queria topar.
 -E de que isso importava. Minha vida não vale mais apena!
“J”: Sua mãe esta aqui comigo. Ela gostaria de estar ao seu lado, ser seu ombro amigo novamente, te ajudar, porém, não pode. Mas eu posso te ajudar. A decisão é sua! Sei o quanto sofreu, e sei tudo que passou. Quero te ajudar, a esquecer seu passado, basta levantar uma mão.
Naquele momento, ela estava caminhando de olhos fechados e caiu.
Mas ela levantou o braço e o bombeiro, pegou-a pelo braço. Viu que chorava, mas não dava para descrever o sentimento, era um tipo de arrependimento com uma espécie de felicidade por trás.
Quando ela havia se vestido, viu seu pai o abraçou com toda sua força e fechou os olhos, ouvindo Jesus.
“J”: Sua vida começa agora, te devolvo sua dignidade, sua família, sua inocência.
No final dessa história, não posso por fim já que é um novo começo.

Segundo vídeo:


Por: http://mundoespirituais.blogspot.com/

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